terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Novos tempos



Lembro de um tempo em minha vida escolar em que chegava à escola e aprendia coisas novas e interessantes, parecem-me que as demais formas de aquisição de informações e conhecimentos não eram tão empolgantes e interessantes quanto aquelas encontradas na escola. Mas os anos se passaram sair da carteira do aluno e vim para a mesa do professor e já não vejo com freqüência o mesmo brilho no olhar dos meus alunos. Vejo que existe uma luta inglória entre as informações passadas pelos movimentos, luz, cor, imagens e sons da televisão, cinema, internet e demais recursos tecnológicos com o quadro de giz, livros e o discurso do professor.

Então pensei, por que isso deve ser um combate, por que deve ser uma competição, pois se ela se mantiver assim, certamente a escola com a sua pedagogia tradicional sairá em desvantagem. Sendo assim, aqui entre nós como fala aquele ditado “se não puder vencê-los junte-se a eles”.Brincadeiras a parte, como a nova pedagogia vem pregando, é tempo de explorarmos os recursos tecnológicos na sala de aula, não como algo esporádico para tornar uma aula ou outra mais interessante, mas como algo que passa a ser parte integrante da realidade escolar.

É tempo de sairmos da maneira, muitas vezes, ”fria, abstrata e cansativa” das aulas tradicionais para a realidade ”atraente e por isso tão eficiente” que recursos tecnológicos têm de transmitir informações e conhecimentos. A escola precisa se apropriar dos novos meios de transmissão de informações de forma a canalizá-los para a formação de cidadãos críticos e que interagem de forma consciente com o mundo que os rodeia.

Novamente é possível que um aluno vá à escola e descubra um mundo novo de informações e conhecimentos instigantes e desafiadores na linguagem e na maneira de serem transmitidos. O diferencial é que nesse ambiente o mesmo conhecimento estará sendo apresentado de uma forma sistemática e norteadora, para uma aprendizagem saudável e antenada com o seu tempo.


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